Sexualidade – Conceito
Se não fosse a
artificialidade predominante desse Plano – condenado pela divisão da Unidade –
o sinônimo mais apropriado para a Sexualidade seria:
=> O Caminho
Subjetivo de Cada Ser, e;
A Própria
Vida.
No entanto, em função de
“violações”, em maior ou menor grau, limitamos / restringimos pelo Teatro
Novelesco das Relações Sociais, esse alcance / foco, passando a considerar
objeto da “sexualidade” estritamente questões da genitália e do relacionamento
afetivo.
Sob essa tese é evidente
que com base no aprofundamento desse tema – os argumentos
=> Caminho Subjetivo
de Cada Ser e, A Própria Vida – pressupõem um progressivo e gradual movimento
de aprendizagem...
É por isso, que
abordando essa questão aos 55 anos, creio que o meu depoimento seja fruto dessa
“maturação no tempo”...
Portanto, é bom que se diga
não me considero infalível e detentor “desde sempre...” da relativa maturidade
que considero ter hoje sobre o tema, pois
=> O Caminho se
aprende ao Caminhar...
Dessa forma cabe
argumentar, que desde o momento em que dei início a essa convicção “no
tempo...”, considero que praticamente todas as minhas iniciativas, inclusive
esta de escrever, são Objeto da Expressão da Minha Sexualidade.
Certamente vivenciei/ vivenciarei diferentes
fases e obstáculos – naturais ao Caminho...
Porém, foi exatamente
essa diretriz que me permitiu “suavizar” / Unificar o meu relativo equilíbrio
pela perseverante e incessante conexão com esse artifício, em diferentes ações
práticas.
Poderia inicialmente
exemplificar esse argumento citando a experiência pessoal abaixo:
// Durante a maior parte
dos meus 16 anos e 6 meses, em minha rotina burocrática de bancário, reafirmei
essa predisposição com foco na qualidade possível do exercício de minha
Sexualidade, quando => utilizando o artifício de um simples fone de ouvido,
conectado com o Universo da Música Clássica e Instrumental; e após o
expediente, ora estudando Música, ora praticando técnicas de Meditação – fazia
dessa jornada diária (que poderia ser “rotulada” / “classificada” pelos
adjetivos tão característicos da “programação” que recebemos da dualidade, que
resultam na equação irreal
=> horário de
trabalho = sacrifício
VS
horário de diversão = prazer)...
Uma rotina sagrada de
Unidade!!!
// Considerando fundamentalmente
que:
=> Temos o Direito e
Dever de utilizar nossa Energia Criadora para proporcionar o nosso relativo
prazer possível, no
exato momento presente. //
//
Face às dificuldades e
obstáculos expostos acredito que a devida consciência sob essa posição e
atitude não seja facultada àqueles que apenas desejem obtê-la superficialmente;
e que da mesma forma não se disponham ao "suposto ônus" que essa
atitude conduz ao “quebrar a lógica da dualidade”=> o “prazer” e a “dor” – são faces da mesma
moeda...
A partir dessa caracterização da sexualidade, que conceituo como
mais essencial e ampla; não poderia deixar de considerar também, dentre as
conexões sexuais que estabelecemos aquela(s) que envolveria(m) na verdade um
Encontro de Sexualidades – exatamente relacionado com a qualidade das relações
que estabelecemos com nosso(s) semelhante(s) em diferentes papéis que assumidos
em nossa(s) subjetiva(s) Jornada(s), visando à inspiração para dentro do
possível Viver (mos) Melhor.
Claudio Pierre