A ORIGEM E SEUS REFLEXOS
A origem da politicagem e seus reflexos começa por um descuido de vigilância do nosso foro íntimo, e expande-se como uma onda no âmbito das
Instituições e da Sociedade decadente.
Nesse contexto destaco nessa reflexão dois itens:
1.
A quebra da Unidade entre: Palavra,
Sentimento e Ação.
ð Talvez isso explique os jargões populares:
- “Não acredito na Política!”
// - “Não gosto de Política!”...
Quando na verdade sob os conceitos
que iniciei o meu comentário considero que a melhor expressão seria:
- Não acredito em politicagem.
Mas, valorizo a Política do
discernimento da Unidade entre o que Pensamos, Falamos e Sentimos.
Conheço muita gente que não
conseguindo impor suas respectivas essências em favor dessa Unidade confundem
as falsas promessas e mentiras propaladas, tanto:
Pelos politiqueiros de plantão que
sob esse Sistema Falido de Representatividade supostamente nos representam;
Como
Pelos atores que compõem o teatro
novelesco das relações sociais;
Dessa maneira tratam essas versões falaciosas - que originam
e estruturam as distorções desse Plano, como se fossem as expressões
irrefutáveis da Realidade.
ð Na incapacidade de valorizarem suas próprias Essências,
acreditam que TODAS as palavras são artificiais, dependentes da conveniência de
um mero jogo de interesses.
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2. A Ilusão de que sob esse plano só há espaço para facilidades...
2. A Ilusão de que sob esse plano só há espaço para facilidades...
ð Talvez isso explique outro jargão que
é de doer:
- “Não quero esquentar a cabeça!”
É sob essa falsa premissa – subliminarmente
estimulada – que delegamos a nossa vontade e atitude Cidadã para os tais “supostos representantes politiqueiros”
– de certa forma, os principais responsáveis pelo estado de esculhambação
atual - que vêm atuando em defesa unicamente de seus próprios interesses e ao
longo do tempo se valendo desse Sistema Falido de Representatividade.
Da mesma forma que sob o palco do
teatro novelesco das relações sociais, pela mesma premissa – aceitamos qualquer coisa como entretenimento,
desde que:
“ocupemos o nosso tempo de lazer de forma descompromissada e
vazia”, muitas vezes regada pelos excessos / exageros.
ð Talvez por isso, boa parte da população no limiar da
maturidade delimitada pelo relógio humano, abandone gradativamente os seus
projetos, sonhos e desafios, sob a “programada” alegação:
- “Já esquentei muito a cabeça quando jovem; mas hoje não
esquento mais!”
Claudio Pierre