quarta-feira, 28 de março de 2018

A ORIGEM E SEUS REFLEXOS


A ORIGEM E SEUS REFLEXOS


A origem da politicagem e seus reflexos começa por um descuido de vigilância do nosso foro íntimo, e expande-se como uma onda no âmbito das Instituições e da Sociedade decadente.

Nesse contexto destaco nessa reflexão dois itens:

  1.     A quebra da Unidade entre: Palavra, Sentimento e Ação.
ð Talvez isso explique os jargões populares:

- “Não acredito na Política!” // - “Não gosto de Política!”...

Quando na verdade sob os conceitos que iniciei o meu comentário considero que a melhor expressão seria:

- Não acredito em politicagem. Mas, valorizo a Política do discernimento da Unidade entre o que Pensamos, Falamos e Sentimos.


Conheço muita gente que não conseguindo impor suas respectivas essências em favor dessa Unidade confundem as falsas promessas e mentiras propaladas, tanto:
Pelos politiqueiros de plantão que sob esse Sistema Falido de Representatividade supostamente nos representam;

Como

Pelos atores que compõem o teatro novelesco das relações sociais;

Dessa maneira tratam essas versões falaciosas - que originam e estruturam as distorções desse Plano, como se fossem as expressões irrefutáveis da Realidade.

ð Na incapacidade de valorizarem suas próprias Essências, acreditam que TODAS as palavras são artificiais, dependentes da conveniência de um mero jogo de interesses.    
           

      2.    A Ilusão de que sob esse plano só há espaço para facilidades...
ð Talvez isso explique outro jargão que é de doer:

- “Não quero esquentar a cabeça!”

É sob essa falsa premissa – subliminarmente estimulada – que delegamos a nossa vontade e atitude Cidadã para os tais “supostos representantes politiqueiros”de certa forma, os principais responsáveis pelo estado de esculhambação atual - que vêm atuando em defesa unicamente de seus próprios interesses e ao longo do tempo se valendo desse Sistema Falido de Representatividade.

Da mesma forma que sob o palco do teatro novelesco das relações sociais, pela mesma premissa – aceitamos qualquer coisa como entretenimento, desde que:
“ocupemos o nosso tempo de lazer de forma descompromissada e vazia”, muitas vezes regada pelos excessos / exageros.


ð Talvez por isso, boa parte da população no limiar da maturidade delimitada pelo relógio humano, abandone gradativamente os seus projetos, sonhos e desafios, sob a “programada” alegação:

- “Já esquentei muito a cabeça quando jovem; mas hoje não esquento mais!”



             Claudio Pierre 

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