Sem perder a consciência sobre a nossa frágil Condição
Humana,
Cada Ser deveria ter a sua relativa importância.
No entanto, essa não é a Lei que vigora no Sertão das Cidades
de Concreto...
Nessa Selva Artificial o comando vem de fora
E ao aceitá-lo resignadamente
Fingimos que o livre arbítrio nos pertence...
Desde os ditames: “da hora” e “da moda”
Conduzindo as massas para certo padrão de “eterna juventude”
Até as fórmulas de sucesso e ostentação
Que conferem certo
status de superioridade sobre o semelhante
Meramente em função da qualidade e quantidade de bens e
posses adquiridas.
Assim, passamos a ser “direcionados” / “rotulados” como:
Modernos ou ultrapassados; ricos ou pobres
Na proporção em que a “propaganda
enganosa” pensa e fala por nós...
Enquanto a nossa voz frágil, e de relativa importância se
cala.
Claudio Pierre